domingo, 10 de outubro de 2010
Dinheiro....
Arnaldo Antunes
Dinheiro é um pedaço de papel
O céu é um
O céu na foto é um pedaço de papel,
Pega fogo fácil
Depois de queimar dinheiro vai pro céu
Como fumaça
Também é fácil rasgar
Como as cartas e fotografias
Aí não se usa mais
Porque dinheiro é um pedaço de papel
Um pedaço de papel é um dinheiro
Dinheiro é um pedaço de papel
Pode até remendar com durex
Mas não é todo mundo que aceita
O que não se quer melhor não comprar
O que não se quer mais
Melhor jogar fora do que guardar em casa
Dinheiro tem valor quando se gasta
Um pedaço de papel é um pedaço de papel
Dinheiro não se leva para o céu
sábado, 9 de outubro de 2010
LEITURA DE IMAGENS
Disciplina: Leitura de Imagem
Intertextualidade, citação, releitura, imagens de segunda geração...
Maria Helena Wagner Rossi
Tadeu Chiarelli (1987) chama de imagens de segunda geração aquelas que devem sua existência a outras imagens anteriormente produzidas. O sentido dessas palavras é similar ao de alguns termos que estão sendo usados quase que indiscriminadamente no contexto da produção artística contemporânea, tais como: intertextualidade, apropriação, antropofagia, citação,comentário, referência, alusão, paródia, associação, reelaboração,recriação, releitura, revisitamento (ou revisitação), estilização, pastiche, etc.
O termo mais comum parece ser citacionismo, mas não há um consenso entre autores, críticos, artistas ou público. O importante é que há concordância de que é um procedimento comum nas artes visuais, principalmente na moderna e na contemporânea, quando os artistas fazem uso de imagens de obras (quase sempre) consagradas, como referência para seu próprio trabalho. A citação cria novos contextos para velhas e tradicionais imagens.
Para Woodford, os artistas não criam no vazio. Eles são constantemente estimulados por outros artistas e pelas tradições artísticas do passado. Mesmo ao reagirem contra a tradição, os artistas mostram sua dependência dela. É o solo de onde eles brotaram e no qual se desenvolveram e é dele que eles extraem seu alimento. Eles sabem disso e admitem-no sem constrangimento; o próprio Lichtenstein disse: “As coisas que tenho manifestamente parodiado, na verdade, eu as admiro”.
O termo “apropriação” é tratado de maneira diferente por Ana Mae Barbosa (1998) e por Affonso Romano de Sant’Anna (1995).
Para Ana Mae a apropriação se configura quando “o artista inclui imagens já produzidas por outros artistas em seus quadros, mas o princípio é homenagear um grande mestre ou escamotear a apropriação” (1998, p. 66). Laurent Jenny diz que “a intertextualidade fala uma língua cujo vocabulário é a soma dos textos existentes. [...] O texto de origem está lá, virtualmente presente, portador de todo o seu sentido, sem que seja necessário enunciá-lo” (1979, p. 22). Em outras palavras, o texto citado não fala; é falado.
“Falar” sobre textos visuais oriundos da História da Arte poderia ser um objetivo da releitura no ensino da arte atualmente. Pensando nisso, este texto termina com uma ideia de Ana Mae: A ideia de citação pode ajudar o professor modernista (aquele que ainda busca a livre-expressão do aluno) “a se resignar com a intromissão, no trabalho de seus alunos, de fragmentos de obras já existentes” (1998, p. 67).
Diariamente estabelecemos relações intertextuais neste mundo perpassado pela visualidade em que vivemos. Quanto mais enriquecermos nosso repertório de imagens, mais relações poderemos estabelecer e com isso enriquecer nossa compreensão do mundo.
Para saber mais sobre releitura no ensino da arte, leia: Leitura e releitura: estabelecendo relações em:
http://www.moodle.org/0.7474237633675202
Curso de Fotografia

sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Exposição Virturbanos em São Leopoldo
.jpg)

segunda-feira, 12 de julho de 2010
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html
Este vídeo mostra o relato de uma escritora africana sobre os esteriótipos que infelizmente são criados muitas vezes sobre povos e nações. Especificamente este fala sobre o povo africano e sobre as histórias contadas deles em outros países. Fala sobre o perigo de se contar uma única história sobre um povo, tendo como consequência muitas vezes o roubo de sua dignidade. Ótimo, faz-nos refletir bastante.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
Visita ao Museu Iberê Camargo
Achei Léon muito audacioso com esta obra, pois ele utilizou uma reprodução do Juizo Final de Michelangelo, colocou-a no fundo de uma gaiola com pombos e permitiu que as aves defecassem sobre a imagem. ferrari usou as fezes das aves como uma camuflagem, escondendo as figuras de Deus e da religião, condenando assim a cultura ocidental com suas promessas de terror e tormento.Foi um sábado que guardarei com carinho em minha memória.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Exposição à Vista
VIRTURBANOS: encontros poéticos em percursos virtuais
prof. Carusto Camargo
Sala Fahrion 25/05/2010 a 27/05 /2010
DO CONCEITO:
"VIRTURBANOS: encontros poéticos em percursos virtuais” será uma exposição coletiva dos alunos da disciplina de Processos e Linguagens Tridimensionais do curso de “Licenciatura em Artes” da REGESD. Ela representa a materialidade poética da produção artística realizada pelos alunos durante esta disciplina específica, mas também o amadurecimento da reflexão crítica e pedagógica trabalhada pelos professores, tutores e alunos inseridos nos percursos virtuais dos ambientes virtuais deste curso.
VIRTURBANOS será um encontro real, presencial da produção e reflexão artística que elaborará e potencializará a formação de um grupo forte e coeso, formado por todos, alunos, professores, tutores e coordenadores. Um deslocamento, uma afastamento da solidão e da ausência presente à frente da tela de nossos computadores em direção ao outro e a instituição acadêmica.
DA EXPOSIÇÃO:
Nesta exposição serão apresentados os PRENSAUTOS, as DIGITAIS URBANAS e o ANDANTE, produções artísticas dos alunos que em seu conjunto elaboraram a percepção, apropriação e intervenção sobre suas memórias e suas relações cotidianas e artísticas com suas cidades, atendidas pelos seus pólos presenciais. Um percurso virtual que elaborou a contextualização teórica, urbana e social de suas produções e percepções artísticas dentro do campo das Artes. Todos estas produções seguiram uma proposta curatorial, elaborada e supervisionada pelos tutores durante a realização das atividades do ambiente virtual e objetivaram sempre a unidade e o significado conjunto das produções individuais, materializadas e percebidas pela comunidade acadêmica quando da montagem desta exposição coletiva.
PRENSAUTO
O corpo como referencial e o culto ao objeto de memór
O prensauto é uma cópia em gesso da sola do pé, que apresenta em relevo a cópia em gesso de objetos autobiográficos escolhidos por cada aluno. Sobre o piso da sala Fahrion serão distribuídas 110 almofadas quadradas com cerca de 40 cm de lado, com estampas diversas trazidas pelos alunos.
DIGITAL URBANA:
A cidade como matriz artística e a intimidade do olhar urbano.
A impressão das texturas, marcas e registros que despertam a percepção artística durante os percurso urbanos. A primeira Digital Urbana é tirada da porta da casa do aluno e representa o desprendimento do universo afetivo e pessoal, elaborado no prensauto. O perceber o coletivo além da subjetividade, inserido dentro dos referências artísticos pontuados nas atividades do ambiente virtual. O nome Digital Urbana significa a identidade desapercebida da cidade mas também a marca do polegar impresso no verso da argila, a subjetividade das escolhas inseridas no contexto coletivo da cidade.
Na sala Fahrion as Digitais Urbanas, cerca de 1000, serão queimadas e colocadas sobre uma mesa. Sobre o tampo da mesa será instalada a plotagem de uma imagem de satélite de uma ou mais cidades dos pólos presenciais. A plotagem será protegida por um vidro e as Digitais Urbanas serão colocadas sobre este. Na parede ao fundo será projetado imagens das Digitais Urbanas e dos alunos durante o processo de impressão das digitais em seus percursos urbanos.
ANDANTE:
um caminho de cerca de 400 chinelo gravuras de argila instaladas no campos da UFRGS. (do portão da rádio até a FACED)
Não basta mais ao aluno ser mero observador desta cidade e desse novo campo, das Artes. Ele deseja intervir nos percursos urbanos e artísticos, dizer para o que veio neste mundo e nesta instituição educacional, deslocar-se em direção a construção de um saber sensível, artístico e compartilhado. O ANDANTE representa este novo passo, como muitos dos dados por pelo artista contemporâneo Richard Long, para fora do universo pessoal, em direção a paisagem urbana, ao outro e a arte contemporânea, sem porém deixar a materialidade da argila e o pensamento da xilogravura.
DA DOCUMENTAÇÃO: Na sala Fahrion teremos computadores com acesso ao ambiente virtual da disciplina e a produção desenvolvida pelos alunos, bem como, vídeos com imagens do andante e das intervenções coletivas.
DO MATERIAL:
1) Mesa, plotagem e vidro conforme especificado na Digital urbana e projetor data show instalado no teto.
2) computadores com acesso a rede.
4) televisão com vídeo.
5) banners diversos: * com o título da exposição e nome dos participantes, etc... * descrevendo o projeto pedagógico das atividades.
6) convites e material de divulgação concomitantemente com o salão de ead.
7) monitoria durante a exposição
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Capturando o Vento
terça-feira, 13 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
PROLG3D_DIÁRIOVIRTUAL

No momento da escolha destes objetos também levei em conta meu objetivo artístico. Queria que chamasse a atenção, que a imagem da santa ficasse rica em detalhes e que ambos objetos aparecessem bem no prensauto. Pensei nestes objetos porque eles nos acompanham diariamente, como nossos passos (os pés). Nossas crenças(imagem da santa) e as escolhas dos lugares onde vamos(chave)nos levam muitas vezes para caminhos desconhecidos, mas que queremos desbravar.Achei bem interessante a idéia de expor sobre uma almofada. Dá a sensação de conforto, de cuidado com algo que nos é tão importante. Minha escolha seria de expor em uma parede, mas com certeza isto não seria possível na escola. Então a solução mais viável seria colocar cada prensauto sobre uma almofadinha ou uma folha colorida em cima das classes que estariam enfileiradas, encostadas na parede da sala, com o centro da sala livre.

sábado, 3 de abril de 2010
PROLG3D_DIÁRIOVIRTUAL
Julinho Marassi
PRENSAUTO
